sábado, 29 de dezembro de 2012

Por que as coisas terminam?

Sim, as coisas precisam terminar para que coisas novas iniciem, mas e por que essa ideia de interromper ciclos e iniciar novos tornou-se tão corriqueiro, tão comum?

Vivemos em uma geração totalmente desprendida do apego. Valores sumiram, ideais mudam constantemente. E por que é assim? Ou de outra ótica, é melhor assim?

Olhem pra mim, 21 anos e tanta intensidade nesses poucos anos.. tanta coisa, tanto sentimento, tanta coisa ruim cultivada, mas também tanta coisa boa.. olhem para as pessoas, traindo seus namorados, amando em uma semana, rompendo na outra... não posso falar nada, estou nesse grupo, mas hoje parei pra pensar.
Até quando é ruim ser ex? é muito estranho, tu vive uma história, uma história de amor, tu sente, tu vive aquilo, e simplesmente deixa de sentir e rompe, tempos depois tu volta a sorrir com outra pessoa, outros momentos, outros sentimentos e talvez já nem lembre mais do ex... isso é tããão, tããão, bom não sei, me falta uma palavra, como poderia ser chamado isso?

E como as pessoas de antigamente (me senti uma velha falando isso), mas como elas continuaram casadas por anos e anos? infelizes talvez.. mas sei lá. Por que as pessoas não sabem amar? não conheço um casal antigo que seja apaixonado, as pessoas passam a se aturar para sobreviver bem e em nome de toda estabilidade continuam juntas, mas são infiéis. É lamentável que a sociedade seja assim e o pior: saber que não sou diferente.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Nunca vi igual

Definitivamente eu e o Bernardo não temos jeito, não suportamos ficar perto e nem mesmo ficar longe..
é complicado, beeeeeeem complicado lidar com pessoas tão geniosas como ele. Hoje ele teve a capacidade de me dizer que é assim (grosso) só comigo. Ah vá se foder né.... enche a boca pra discutir comigo, mas se fico um dia sem falar com a criatura, ele já me chama.. e a pergunta é sempre a mesma: com quem tu ficou?
Ele encasquetou que a cada lugar que eu vou fico com alguém.. depois diz que não se importa. Então por que pergunta? Vivemos em pé de guerra, se ofendendo, discutindo e batendo boca, mas sempre em contato... sempre.. um não pode ver o outro quieto.. é, não é changa. Minha vontade é de excluí-lo mas não quero dar motivos pra ele me chamar de infantil ou de qualquer outra coisa... um dia eu conseguirei ignorá-lo, ah eu consigo

E outra, vou sair com o Matheus na sexta-feira, só quero ver.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Ápice

Hoje foi a gota d'agua.
Sabe aquelas fases que parece tudo dar errado?
Hoje cheguei ao meu limite e as lágrimas escorreram, não deu pra conter. Sempre tentei ser forte, elas sempre vieram aos olhos mas nunca deixei que as caíssem. Hoje eu senti necessidade disso. Eu precisava eliminar esse desgosto, essa angústia e essa revolta. Eu precisava chorar.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

3 meses depois

Três meses se passaram e rápido, muito rápido.
Foi uma experiência e tanto. Por vezes me vi sem chão e por ora me vi nas nuvens. Vi um pedaço de mim partir e me vi amadurecer. Senti o gosto amargo da rejeição e o doce do reencontro e do novo.  Me senti confusa em boa parte do tempo, as coisas por instantes deixaram de fazer sentido, mas já no outro segundo conseguia recuperar a nitidez da realidade: Estava sozinha e não era o fim do mundo. 

Pois ser sozinha, não ter alguém para compartilhar minha vida definitivamente não era algo que eu planejava ou imaginava para 2012. Mas com certeza tirei disto uma lição. Sigo errando, pecando da mesma forma que eu fiz durante o começo do ano, mas hoje tenho plena consciência do erro. 
Hoje me encontro na espera de alguém que desperte em mim a vontade de acertar, talvez venha logo, talvez não venha, mas estou tranquila, me sinto bem com as coisas do jeito que estão. Bem, mas não feliz. Mas é estranho, por que sinceramente, não sei onde está a felicidade. Tenho plena certeza de que se estivesse ainda com o Matheus não estaria feliz, talvez apenas pelo fato de ter ele ao meu lado, mas não feliz plenamente, assim como não estou feliz sozinha, apenas por poder fazer o que bem entendo como e quando quero, mas não é uma felicidade plena, é a felicidade de momento. 
Aquela que como esses dias conversei com meu Christian Grey (risos). Durante a semana tu está bem, feliz, esbanjando sorrisos, irradiando energia boa, há milhares de pessoas na tua volta, mas chega no sábado ou domingo e não ter aquela pessoa certa, aquela que te da a segurança da felicidade plena te esperando, é ruim, muito ruim. Peguei um desgosto interminável pelo finais de semana por isso, pela solidão que ele nos aplica. 

Bem, nesses três meses me permiti uma dose de luxúria e outra de gula, mas não de preguiça.. segui pecando, mas me dediquei inteiramente ao meu trabalho até dizer: chega, esgotei. Entretanto, relaxei na faculdade, Bagé tornou-se um lugar de encontros ao invés de estudar.. me desencontrei de mim. Aprendi a beber. Não tenho orgulho disso, apenas o sentimento de 'eu precisava ter feito isso e fiz'.  
Nesse tempo despertei paixões e acreditei ter me apaixonado, tive desejos carnais assim como fui desejada. Conheci mulheres que foram denominadas minhas sogras e até me tornei amiga de uma delas. Tenho pra dizer que no âmbito pessoal mais errei do que acertei, mas não me importo, só acredito que tudo foi necessário nesse momento.
Hoje, três meses depois, me sinto neutra. Há um vazio em mim, mas uma vazio que não doi, que não destroi e que nem me puxa pra baixo. É um vazio um pouco perturbador, mas  ao mesmo tempo tranquilizante. 

São três meses que parecem pesados, por representarem aproximadamente 90 dias sem o cara que achei ser o amor da minha vida, mas prefiro dizer que são 90 dias de um novo começo, de uma nova vida e de uma nova Raíssa.

A onda de um vazio

Estou na redação do jornal até agora e no momento sem nada para fazer, apenas aguardando algumas informações.
Estava aqui louca de sono, quando uma onda socou meu estômago, revirando-o, ao lembrar-me que semana que vem terei recesso do trabalho, ou seja, ficarei sozinha, sem afazeres e obrigações para ocupar minha cabeça. Irei viajar, mas mesmo assim... tenho medo de sentir meu tempo ocioso. :S
Estou sozinha agora, sem Bernardo's, sem Matheus's, sem Christian's, eu to bem assim, só tenho medo de me sentir só.  :S

(Era pra ser postado ontem)

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

e se soubessem?

E se soubessem que ainda sentimos a falta um do outro?.. nós negamos.. e talvez os outros nem percebam, pois perante aos olhares alheios não formamos mais aquela dupla. Mas e se imaginassem que para nós é um martírio ficar sem se falar? 
Nós seguimos nossas vidas, vamos a festas, ficamos com outras pessoas e até tentamos nos entregar a outros . pura utopia.. não conseguimos, tentamos, mas não nos permitimos. Dá para entender?
E se eles soubessem que ainda nos falamos quase todas as noites antes de dormir? e que ele ainda me confia seus planos e compartilha vitórias? o que diriam?
Não entendo o por que de tanto mistério e o verdadeiro sentido de estarmos separados, mesmo estando inteiramente ligados.. como sobreviveríamos se o laço finalmente  fosse rompido?
Passaríamos pela dor de outra separação?
É intrigante.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Não é fácil

Andei discutindo com o Matheus e fiquei com raiva, tenho evitado de falar com ele. 

Quanto ao Bê, pois bem, terminamos, mas na sexta acabamos ficando de novo e até nos chamamos de 'amor'. Entretanto na minha concepção, ainda estava tudo acabado. Hoje eu iria ver ele, só que uma vaca desgraçada teve a capacidade de ligar para a casa dele e contar que eu fiquei com outra pessoa. Em um lapso infeliz neguei, quando na realidade poderia ter afirmado, afinal não temos nada mesmo. Só sei que ele surtou. E a minha irmã ao tentar me defender me entregou. Final da história: Tomei no meio.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Saudade

Há muito eu não sabia o que era cozinhar... nunca gostei de fazer comida pra mim, apenas fazia quando me reunia com amigos ou ficava com o Matheus e de repente me bateu uma saudade quase mortal de quando a gente passava dias casadinhos, vivendo de muito amor.
Lembro de me acordar cedo para preparar o almoço, tinha tanta dedicação da minha parte, tanto amor em fazer isso. Lembro de incomodá-lo para ficar na cozinha comigo, ou de proibi-lo de entrar quando eu queria fazer surpresa hahahaah, lembro dele elogiando quando na verdade eu sabia que nem tinha ficado tão bom assim... lembro também que no começo quando ficávamos sozinhos e ele dizia que era como se fosse uma lua de mel. Aaah era tão tão tão bom... ah meu Deus como a gente se amavaa!
A pergunta que fica é: quando alguém irá substituir a altura? quando as lembranças não trarão lágrimas junto?

Sei que não estou a beleza em pessoa, mas essa foto retrata muito esses dias, em que eu acordava e só colocava um moletom dele... aah saudade :/

domingo, 9 de dezembro de 2012

Bom seria se houvesse o meio termo

Ta aí uma coisa que não condiz com o meu signo, ser 8 ou 80. Pois gosto dos meios termos, gosto do quase lá, mas acho importante esclarecer que prefiro nada do que metades, do que restos.

Nesses dois meses e alguns dias em que estou solteira conheci diversos caras, alguns bem novinhos, outros mais velhos, outros já 'feitos' na vida. Alguns se encaixavam no modelo que idealizei pra mim, muitos deles não.. mas há uma coisa em comum entre todos:eram 8 ou 80. Ou queriam apenas sexo, ou já queriam iniciar um relacionamento mais sério.

Isso é um pouco frustrante... não quero só sexo, mas também não quero namorar e então como eu faço? Assumo, que me deixei levar em algumas situações, seja pela vibe dos 8 ou dos 80.. Quase me vi namorando de novo, assim como em alguns casos me senti usada - mesmo sabendo as regras do jogo - é um verdadeiro ciclo, inicia e rompe, rompe e inicia. E o mais engraçado é que eu sempre acredito que as possibilidades se esgotam ali. Sem perceber que a todo instante pessoas surgem e ressurgem em minha vida. É por essas e outras que não devo mais me ater em novas falsas relações, não por agora.
Já extrapolei, excedi a cota e me frustrei.

O Bernardo apareceu de uma forma rápida e trouxe com ele um efeito instantâneo, me encantei de cara e dei de cara, preciso dar tempo as coisas, mas a pressa dos 8 é tão grande, que me afobei junto e afundei no mesmo barco. Rompi hoje com o 'Bê'. É como eu digo, estou me tornando experiente em terminar relacionamentos que nunca existiram.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Encontrei meu Christian Grey

É, talvez seja exagero. Mas se me pedissem pra indicar alguém para representar o Christian Grey dos pampas, eu escolheria ELE. Bonito, charmoso, jovem, bem sucedido, cheiro inebriante,  galanteador, inteligente, ai ai... e eu perdendo tempo com pouca coisa. Realmente o tempo é mestre :)

E volto a afirmar: nasci pra me apaixonar uma, duas, duzentas vezes.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Conservadorismo

Acho tão bonito e elegante que ainda haja  nesse mundo homens educados, cheirosos, inteligentes e conservadores. Que usam o termo 'ficar' em vez de transar. Isso me surpreende e muito, já que vivo nesse universo onde termos se tornaram tão banais..onde palavras de baixo calão - as quais até eu mesma uso - tornaram-se comuns em um diálogo casual.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Como tudo se perdeu?


Como tu se perdeu? Ainda não achei a resposta. 
Sem dúvidas ainda sinto saudade do Matheus, mas é estranho. É como se ele tivesse morrido, é uma saudade do tipo 'sinto falta, mas tá,  ele não vai voltar', sabe como é? olho nossas fotos e fico pensando: Era ele meu namorado? Tá eu sei que isso é meio louco, mas é como se tudo que a gente viveu tivesse se anulado..  as fotos em seu contexto transparecem tanto sentimento, tanta coisa boa.. mas olhando eu não sinto nada, rola até um desconforto por não sentir nada. É estranho, muito estranho, aliás, ele parece um estranho pra mim. A gente segue se falando todos os dias, hoje mais que o normal.. e todo esse pensamento se confirma. É um novo Matheus e talvez eu siga a mesma Raíssa, não sei, não consigo visualizar. Mas ele definitivamente não é o mesmo.  As vezes me divido entre seguir conversando com ele ou ser drástica, 'arrancando' literalmente ele da minha vida, trocar meu número, excluir do face enfim.. Acho que ser amiguinha não combina muito com a situação, não agora ao menos. Mas tenho medo de me arrepender e de quando as coisas 'apertarem' não ter pra onde correr. E o pior, descobri que ele vem dia 20 pra Bagé e fica até a última semana de janeiro. Ou vai ser um inferno pra mim ou desencano de uma vez... tenho medo, muito medo sinceramente das consequências. E quanto ao Bê estou levando, ele mexe sim comigo mas de uma forma estranha, talvez seja só mais um tapa buraco...

Fica a foto de um abraço nosso em 2010.




segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Fora do controle

Me sinto desconcertada. O Bernardo tá me fazendo pirar... as vezes eu acho que é influência do 50 Tons de Cinza. Trato o menino como um objeto de posse, exijo atenção total, assim como exijo saber todos os seus passos, não sou tão carinhosa mas desejo que ele seja comigo. É sério, ultimamente tenho atitudes controladoras que devem ter assustado ele. O celular dele não é da mesma operadora que a minha o que dificulta um pouco a comunicação e facilita para meu surto. Mandei mensagens que hoje ao ler novamente assustaram até mesmo a mim. Eu SURTEI ao não conseguir falar com ele, por não saber onde ele estava. Gente :SS me senti uma louca neurótica. Por enquanto ele está apaixonado e tem tolerado, mas tenho medo de assustar o guri. Eu não reagi assim com nenhum outro, mas com ele não sei.. ele me desconcerta...
Tenho de me tornar uma pessoa quase insuportável de lidar quando eu me apaixonar de verdade.
Lembrei da menção do Matheus ao dizer que ninguém me aguentaria mais do que 6 meses. Medo.

sábado, 1 de dezembro de 2012

2 meses e 11 dias depois

Me acordei sentindo a falta do Matheus, mas aquela falta conformada, de que eu sei que ele não vai voltar.

Esse nosso envolvimento virtual tá quebrando a gente. Mas e eu consigo ficar sem falar com ele?
Fico decidida aí vem ele com um oi super gigantesco e me desarma né. E quando ele me liga? :/
Quanto mais eu me envolvo com outra pessoa, mais eu sinto a falta dele, isso é engraçado.
Eu e o Bê estamos nos dando super bem, mas não sei ao certo se é isso que eu quero.
Não que eu esteja ficando com alguém pensando em outra pessoa, não é isso. É que sei lá, eu acho que não tem volta e eu tenho que tocar minha vida. O problema é que os guris se afobam muito e se agarram em mim como se eu fosse a última mulher na face da terra. Para os últimos três eu falei: vamos com calma.
E o que eles fazem? Um me diz te amo na primeira semana, o outro me apresenta aos pais e quer me pedir em namoro no 2ª dia, o outro coloca uma foto nossa na imagem de exibição do msn e posta desenfreadamente corações no meu mural. Isso não é nenhum pouco ir com calma..

Mas estou levando :)

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Desde pequena [...]

eu tenho a paixão aflorada em mim, desentendo tanta intensidade.. as vezes acredito que seja o meu signo, que me faz transbordar de tão intensa. As vezes sei lá, penso que nasci para me apaixonar, uma, duas, duzentas vezes... agora eu parei pra pensar, que engraçado, desde os meus 4 ou 5 anos não me lembro bem, mas me lembro de ser apaixonada por um coleguinha e 'namorar' com ele, andar de maozinha e tudo.. que bizarro hahaah... pois é, sempre tive essa 'sede' por ter alguém comigo e não foi diferente nos anos seguintes..

Só que chegou uma hora, depois de ter aprontado tudo e todas eu queria um namorado de verdade, alguém pra cuidar de mim, alguém com eu pudesse compartilhar a minha vida. Aí Deus me presenteou com um cara perfeito, ao meu ver.  Como quem não quer nada o Matheus apareceu, cheio de vontade, cheio de amor.. eu não sentia o mesmo, mas algo me dizia pra insistir naquilo, fiquei dependente daquele homem, não podia mais ficar sem seu abraço, seu cheiro, seu beijo. Eu precisava, precisava muito do seu olhar de cuidado, do seu afago, de ouvir o eu te amo mais sincero do mundo. Eu amei aquele menino, me doei tanto pra ter um pouco mais dele comigo, desejei tanto que eu vivesse o resto dos meus dias ao lado dele e olha só... a gente se perdeu... nos perdemos no nosso caminho, na nossa história, hoje eu não conheço o homem que me fez a mulher mais amada e feliz do mundo.. hoje o que sobrou foram restos, receios, medos e sombras.

Me sinto pronta pra dar mais um dos meus largos passos sem ele, sabendo que estarei perdendo mais um pouquinho do que resta entre nós... mas é preciso... não posso cultivar o que não alimenta mais meu coração..


terça-feira, 27 de novembro de 2012

Foi difícil

Esse texto é do blog 'Depois dos quinze', o qual achei muito bonito e me identifiquei em partes.
___________________________
Pra esquecer você, tive que ocupar as 24 horas do meu dia. Tive que parar de escutar as bandas que você me apresentou. Tive que passar longe de todos os lugares que você mais gostava. Tive que colocar todos os dias uma máscara de maquiagem, com pó, blush e rímel, junto com um sorriso que você saberia que era falso. Tive que me trancar no banheiro e chorar quietinha, para ninguém descobrir que você ainda me doía. Tive que virar o rosto para não ver você sendo feliz. Tive que frequentar outros lugares, mudar a minha rotina e dar uma balançada na minha vida. Pra esquecer você, olha só, tive que engolir mil vezes o gosto amargo do nosso fim mal acabado.

Não foi rápido. Eu acordava todo dia com uma sensação de um eterno soco no estômago. Abria os olhos e sentia as pálpebras pesadas pelo choro da noite anterior. Corria para o celular só para ver se você não tinha voltado, se não tinha se arrependido, se você ainda me amava. Não amava. E eu achava, a cada manhã, que arrancavam pouquinho a pouquinho um pedaço de mim. Arrancavam sim. Um pedaço doente, maltratado e abandonado que eu havia esquecido por aqui: você.
Enquanto eu te esquecia, devagarinho, sem nem me dar conta que o fazia, eu conheci outras pessoas. Fui a outros lugares. Li outros livros. Comecei a gostar de outros tipos de música. Enquanto eu te esquecia, sem mais me pesar com a obrigação de te esquecer, lavei sim o rosto, levantei e segui minha vida. Deixei que você morresse sem grande alarde, porque todo o alarde possível eu já havia feito no primeiro tiro. Enquanto você sangrava dentro de mim e era recolhido para o necrotério, eu fiz a mesma coisa que você: fui tentar ser feliz.
Esquecer você me doeu.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

E o que faz realmente o nosso coração vibrar?

São todas aquelas coisas que eu listei ou o que?
O que  faz? o que me faz perder a cabeça? o que faz meu mundo girar? o que me deixa com o coração apertado? o que me faz sentir ternura e ao mesmo tempo tesão?
O quê? tenho me questionado isso nos últimos dias e não chego a uma resposta. Eu gostei muito do Matheus, mas hoje me pergunto, eu o amei como dizia amar? Parece que alguns sentimentos se perderam nessa distância, nesse tempo, nesse desgosto cultivado, me policiei tanto em não me lembrar de nossos momentos felizes que as vezes parece que nem existiram.


estou transbordando [...]

excitação, nervosismo, ansiedade, emoção, palpitações.

O que esse guri fez comigo?
Ele nem é tudo aquilo, ou melhor, eu nem conheço ele pessoalmente porra. Mas ele consegue me fazer chorar pela forma que age. Como ele consegue isso? Todos que passaram por mim só me cultivaram repugnância.
Ele gosta de mim de uma forma tão bonita que eu to começando a gostar também, ele me oferece tudo o que eu queria que o Matheus me oferecesse. Me trata tão bem, me faz tão bem... todos sempre me trataram bem, mas com nenhum meu espírito bateu tanto. Ele mexe com os meus nervos, me sinto dele, mesmo sem conhecer. Mas aí vem o medo: eu sinto que se eu optar ficar com ele posso me frustrar ou posso me apaixonar mais e mais até esquecer o Matheus, e eu não sei se é isso que eu quero. Eu gosto tanto dele, preciso dele, mas é aquela frase 'quem muito se ausenta, deixa de fazer falta', a nossa falta de diálogo mata, tá matando o mínimo de sentimento que eu tinha por ele e lá no fundo eu não quero que isso morra.
Eu não sei o que fazer, não sei se eu freio a situação. Mas o Bê é tão tão... lindo por dentro.. e me faz tão tão bem.

O que se faz?

É, 2 meses e 6 dias depois e o saldo é tenso.

3kg a mais, trabalhos atrasados, faculdade de lado, casos duplos e desencontrados, sexo casual e pessoas que gostariam de casar comigo. é tenso demaaais.

Eu não gostaria de voltar com o Matheus, assim como lá dentro eu desejava que sim.
Não quero me apaixonar de novo, assim como internamente quero um sentido novo para minha vida.

Mas a questão é: me tornei exigente quanto a parceiro de relacionamento. Os que mais me interessam, são aqueles que se interessam apenas por sexo casual. O que no momento é até uma boa opção, contudo, já estou começando a ficar carente e já sinto a falta de um parceiro, tanto que, tenho me deixado levar mais.
O Bê está extremamente apaixonado por mim, eu curto ele, acho a coisa mais querida e mimosa, tenho vontade de procurar ele, coisa rara ultimamente. Fico nervosa se ele não está online e mando n's mensagens. E não me anojo com as declarações constantes, apenas me assusto e até mesmo tenho ignorado as demais trovas, as que massageiam meu ego. É, ele realmente está mexendo comigo. Aí vem a tensão. Não me imagino namorando com ele. Devido a perspectiva de vida aquele que eu tanto menciono que é importante.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Ai ai esse meu cupido..

Pois é, eu não sei, ou eu ando esbanjando muito magnetismo ou meu cupido quer a todo custo me desencalhar.

SEMPRE tive caras me trovando, óbvio, mesmo comprometida, mas nunca com essa intensidade. É meio louca a coisa. Os caras meio que se fissuram e isso é perturbador. 
Lembra o carinha que eu mencionei que já queria me pedir em namoro? o louco tava me assustando já, queria que eu apagasse as minhas fotos com o Matheus e blá, cortei os naipes né, onde já se viu?! Quando finalmente criei coragem e pisei no freio, tive que rir da resposta: 'Eu achei que isso fosse acontecer, mas não agora'.
Doce ilusão né?  eu já andava cortando ele afú. 

Aí, não basta né, o amigo dele que eu conheci no segundo dia em que ficamos, me adicionou no face, daí nós conversamos bobagens todos os dias, aí de vez em quando ele solta 'aai só tu pra alegrar meu dia mesmo', 'falo mais contigo do que com meus colegas'. CUMA? eles me assustam. Sim é trova, mas já sou bem grandinha e sei quando o guri ta gamado e quando tá cagando pra ti, ou tipo mete trovinha romântica só pra te comer. Pois é, aí hoje ele veio assim: 'Bah to viciado já, entro no face e te procuro', 'adoro tu' e o pior de tudo: me chama de fedorenta como apelido carinhoso. Ah vá né? HAEIOAEHIOHAEIOHAEOHEI Se isso é coisa que se chame.

Bom não paramos por aí, temos o Bernardo, coisa mais ricaaaaa, acho que de todos que eu conheci é o que eu tive mais vontade de estar junto. Nunca ficamos, talvez se aconteça, isso mude hahahah mas enfim, uma mimosura bárbara, mas uma mimosura que eu curto e que eu não me sinto tãããão sufocada ou anojada como com os outros, mas, adivinha? é um Baby, 17 anos ¬¬ e sim, no segundo dia ele me disse: Tu me faz tão feliz! - CUMA 2? que porra é essa? o guri me chama de amor, me manda coração. sério.
Se eles me elogiassem menos, se atirassem menos eu até gostaria mais deles. 

ai precisava desabafar

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

2 meses

Ontem se completaram 2 meses desde que terminamos e uma certeza: só conseguiremos nos desligar de forma efetiva quando nos apaixonarmos a valer por outra pessoa. Continuamos nos falando diariamente e eu continuo não me interessando por ninguém. 

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Rá ;)

"A partir de agora, te deixo livre, solto, desimpedido. Não desisti. Só cheguei a conclusão de que, amor de verdade, a gente não implora, não insiste, não suplica. A gente apenas sente."

É bem nessas, só falta ser convicto dessa ideia! 

No final do dia é nele que eu penso

Antes de ontem ainda mexi com o Matheus, que ele me enfeitiçou, não consigo gostar de ninguém. As pessoas se esforçam fazem de tudo pra me 'conquistar', mas tchê não consigo. Tipo com o Matheus eu comecei não gostando dele e olha no que deu, morri de amores por ele. Mas hoje não tenho mais paciência pra me relacionar, pra ter alguém na minha volta. Sério, me anojo, me sinto sem ar. Eles pedem pra eu me jogar de cabeça e tentar, mas tenho verdadeiro repulso. Isso é normal? Sempre que eu fico com alguém, no final do dia lembro dele, é inevitável a comparação. Ultimamente ando mais saudosa com aquele aperto. Morro de medo de entrar no face dele e ver alguma guria fazendo alguma declaração na página dele. Não olho, mas fico imaginando =/

domingo, 18 de novembro de 2012

Tudo de novo II

Cheguei a uma conclusão: Não sei conduzir uma relação.  Ou pelo menos me portar de forma que as coisas não rumem pra onde não quero.

Sim, conheci uma nova pessoa e lá vamos nós. Adivinha? O guri encanou. Na segunda vez em que ficamos me perguntou se ele me pedisse em namoro estaria indo rápido demais! Como assim gente? Ele tá louco ou o que?  Ou eu que estou magnetizada demais. Credo, as vezes tenho medo de mim. Ele mal me conhece, mal sabe de mim, mal sabe das minhas manias, das minhas chatices, nem como sou na TPM. Eu simplesmente fiquei com ele. Fui carinhosa por que é de mim ser, mas nada demais. Apenas abraços, carinho no cabelo e o guri já quer namorar comigo. Tenso.
Já começamos dando um passo maior que a perna; ele me apresenta para os amigos como a nova namorada. Ah vá. E ele não é nem feio que tenha que se desesperar para fazer isso. Pelo contrário, rica pessoa, mas é estranho. Ele disse que nunca se sentiu assim, que parece que me conhece a tempos e que ele tava procurando isso e acha que achou a pessoa certa. What?

No primeiro dia ele já largou a letra que queria me ver todos os dias, ignorei, pois sei bem como é trova de festa. Pois bem, ele persistiu. Fica me ligando, insistindo pra que eu fique com ele. Curti e comenta minhas coisas, pois isso, na minha concepção, mostra um real interesse, pois quando faz isso é por que esta a fim e não tem por que esconder. Mas ao contrário do Édi, já estou freiando a situação desde agora. Tenso demais, se acontecer eu quero que seja recíproco e de novo não está sendo. Curto ficar com ele, curto abraçar ele, sentir a barba dele, mas não, não é o que eu quero pra mim.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Depois dele vem a carência [..]

[..] vem a carência afetiva e a carência sexual, por que afinal..
Nenhuma mulher é de ferro, claro que não. Nem mesmo a mais inocente e nem a mais novinha. Temos sangue quente correndo nas veias e hormônios, muitos hormônios.
Pra quem chegou aos 'gran finales' é mais fácil ficar vulnerável, mas quem não chegou lá também fica, posso garantir. Mas o que faz a gente se sentir assim? Um corpo e um rosto atraente? Palavras quentes ao pé do ouvido? Um beijo no pescoço? Uma mensagem excitante na madrugada? Afinal, o que mexe com a gente?
Alguns diriam que tudo isso junto, outros diriam coisas mais peculiares. Eu diria que cada uma dessas coisas funcionam bem de forma isolada. Depende do momento.
Eu mesma tive uma fase de carência afetiva, que eu precisava de carinho, então a excitação rolava a partir da forma que o cara com quem eu estava me tocava. Mas quando a carência é sexual. As coisas mudam. Ler um simples livro erótico já é o suficiente para a vulnerabilidade. Sentir o cheiro de roupa limpa de um moreno alto, de ombros largos e braços fortes que quer a todo custo ficar contigo com certeza é muito excitante também. E o pior: Tu não pode e não deve praticar o ato, tens que ficar só na vontade, pois são princípios. E tudo isso torna a situação mais excitante ainda; tu ter que negar em mente o que o corpo deseja. Haja fôlego.

Tenho driblado bem, mas admito que a vontade é grande. As tentações existem. Tenho sido cercada* por pelo menos uns seis caras.Que destes, pelo menos quatro querem só sexo e investem pesado nisso. Converso com todos numa boa, mas quando o assunto tendencia pro lado do 'quero te ver', desvio a conversa, me finjo de ocupada. Só essa semana dei bolo em pelo menos dois, digo que vou ligar se sair mais cedo, mas é claro que não. Me sinto um homem fazendo isso, e o melhor? eles nunca desistem. Admito que faço isso para massagear meu ego. Não quero ninguém agora, quero sexo, mas não com qualquer um, dá pra entender? Até quero o Matheus, mas é como querer ir a Dubai sem dinheiro. (Chegar ao destino esperado e não ter o que espera, não digo sexualmente, mas num contexto geral).
Por isso deixo como está. Na realidade eu quero alguém que mexa comigo. Que me faça pensar nele o dia inteiro, que me deixe excitada e não queira transar comigo de primeira. Que me venere e me elogie sempre, que seja parceiro e tenha autonomia. Que seja inteligente, mas não arrogante. Que saiba se expressar e me deixar a vontade. Que tenha paixão e loucura. Que me assuma para os amigos e que me respeite. Que entenda que eu tenho meu mundo e ele o dele, que seremos dois sempre e nunca um. Que compreenda meu passado e não se importe com ele. Que pegue na minha mão enquanto dirige e me beije quando o sinal fecha. Que agracie meu rosto enquanto falo com ele. Que me roube um beijo quando estiver braba. Que se acorde no meio da noite e me de um beijinho na testa. Que seja cheiroso, amoroso e único. Talvez seja pedir demais, talvez seja pedir o Matheus, talvez não e talvez chegue lá ou talvez surja alguém que me vire do avesso e não faça nada disso. Mas deixo nas mãos de Deus! :D


*Quando digo cercada me refiro a trovas via internet ou celular, ou até mesmo pessoalmente em alguns casos.

domingo, 11 de novembro de 2012

Vai saber

Mesmo 52 dias depois, fins de semanas ainda são complicados pra mim. Me acordo pensando, sofrendo, me corroendo.

Ontem aconteceu algo estranho no casamento, tinha um cara extremamente parecido com o Matheus, surpreendentemente parecido. Era como se fosse ele e não se lembrasse de mim, como se eu fosse uma estranha pra ele. O encarei como se fosse o Matheus, o quis por um momento comigo, que ele fingisse ser o Matheus e me fizesse feliz. Quis mesmo, desejei com os olhos, mas no final, a frustração: não era ele, claro que não era. Era só uma pessoa parecida, com a sua vida e nem sequer fazia ideia de quem eu era.

A verdade é que o Matheus, o verdadeiro Matheus não existe mais pra mim, não temos diálogo. Gosto dele mas não temos assunto, não me sinto a vontade e inconscientemente acabo procurando-o em outras pessoas.

Aquelaa saudade

51 dias depois dele e já consigo me policiar mais. (Tentei publicar esse texto ontem mas não consegui)
Sei que toda vez que me detenho em quanto fomos felizes é destrutivo, evito ao máximo, lembro dele e desvio todo pensamento. Existe saudade mas procuro evitar.

Hoje mesmo bateu aqueeeeeeeeela saudade velha paraguaia, estava procurando umas fotos minha, quando apareceu umas nossas. Ver fotos, sinceramente nunca me causou nostalgia, o que sempre me deixou mal foi ver mensagens antigas e cartinhas. Mas hoje me bateu uma saudade, olhar assim o contexto da foto e ver o quanto a gente se dava bem, se completava.

Hoje tenho um casamento pra ir, acho que é por isso que estou mais saudosa, mandei uma mensagem pra ele. Acho que não deveria, mas mandeii... mas pelo menos aquele sentimento de não vou achar ninguém foi embora, tenho me sentindo suficiente e bem sozinha.

Ontem fui na festa e o Édi estava lá com a sua ex, não senti nada, uma vírgula de ressentimento, apenas constrangimento hahahaha
é nessas horas que eu vejo a cagada que eu estava fazendo em estar com ele, eu não gostava mesmo.

Uma fotinho nossa só pra deixar registrado


sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Planos impossíveis

Na verdade é a letra de uma música que eu curti :)

Uma semana sem te ver, eu já sabia que isso ia acontecer, o tempo passa e eu fico mal
É ilusão achar que tudo está igual, você, apareceu pra mim, não posso evitar, me sentir assim.
O que eu faço pra escapar dessa vontade que eu tenho de falar toda hora com você?
Faço planos impossíveis pra te ver, mas pra mim são tão reais.
Poderia te falar meus motivos pra gostar tanto de você, me diz quando a gente vai se ver
pra eu poder te abraçar e tentar te explicar a falta que você me faz, eu não aguento mais
ficar tão longe de você. 
Distância é o fim pra quem tem coração, será que eu devo te dizer que eu quase choro, quando falam de você? Mas eu consigo segurar, pra ter certeza, que ninguém vai reparar.
Que eu to cada vez pior e a saudade em mim é cada vez maior.
E eu nem sei se algum dia eu já me senti assim, eu nem me lembro de querer alguém como eu quero você pra mim e é por isso que eu vou te dizer que eu poderia fazer tudo pra te ter aqui.

Queria tanto saber se é dele que eu gosto realmente ou não.

Por que essa inconstante? why?
Por momentos poderia me imaginar ao lado do Matheus pelo resto da minha vida, na condição que fosse, pobre ou rico, magro ou gordo, não interessa, o que eu desejo é a essência dele, é a atenção, é o toque da pele, a troca de olhares, o carinho. 

Toda vez que eu fico com alguém eu me questiono sabe, me transtorno, tenho que ficar sozinha mas não consigo, fico e frustro. 

Em outros momentos posso jurar que não preciso dele pra sobreviver, mas tenho saudade da estabilidade emocional :/ da segurança :

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Tudo passa, sempre passa, não é mesmo?

Estou em uma fase estranha.
Finalmente estou sozinha e estou bem.

Mas também acho que estou bem por que o Matheus tem conversado comigo, me ligado (mesmo que eu pedindo). As vezes me sinto como se estivesse implorando pela atenção dele, mas toda vez que eu sumo, ele  me procura, mas são raras as vezes em que eu consigo 'sumir' sacas?
Me divido entre: Levar a bola adiante e esquecer ou investir, me cuidando com quem eu fico pra que não interfira na nossa possível volta.
Pois é, é bem complicado. Admito que esse processo tem sido bem desgastante, tenho medo de investir e me frustrar.
As vezes tenho a certeza de que não o amo mais, principalmente depois que ficamos, é como diz a música 'não tem paixão quando me abraça', o que tem ali é um culto ao costume. O que mais me prende são as lembranças dos momentos bons, mas é como está intitulado este texto ' tudo passa, sempre passa...'
Por que de repente não venha a ser bom como era antes e talvez nós queremos ficar sustentando isso só por que foi bom um dia, pois temos medo de não achar alguém que preencha a lacuna que se abriu e torne nossos dias tão bons e agradáveis como eram. Dá pra entender?



segunda-feira, 5 de novembro de 2012

A verdade é...

que tem acontecido tanta coisa, que quando começo a escrever aqui desisto.

Resumos:
- Rompi com o Édi e ficou tudo numa boa, achei nele um grande amigo
- Fiquei com o Matheus durante o findi, inclusive andei de mão com ele. Achei estranho, me senti ficando com um estranho.
-Transamos e foi frustrante, não teve paixão alguma no ato, me decepcionei bastante.
- Tomei uma borracheira de fundamento no sábado e experimentei pela primeira vez o que é estar bêbada e sentir as coisas girarem ao seu redor, mas foi engraçado
- Me estressei bastante devido a algumas ações do Matheus também, como a falta de atenção.

Resultado:
Me sinto bem e leve. Não carrego mais o peso de controlar as minhas atitudes em função Édi. To bem assim.

sábado, 3 de novembro de 2012

A tarde

Estou incrivelmente melhor agora :D
beeeem melhor, o fundamental é ocupar a cabeça, é como aquela velha frase: não trate com prioridade quem te trata como opção.

Talvez nós iremos ficar hoje, mas já combinei outros programas :D
bora lá ;D

Não se surpreenda

se eu desenvolver uma gastrite aguda ou morrer do coração.
PQP. Que inferno.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Tudo de novo :)

Me acordei do mesmo jeito de quando terminamos. Eram umas 7 horas, com uma angústia interminável. Tentei dormir mais um pouco e até que consegui. Mas to mal, as vezes penso que não deveria ter ficado. Ah sei lá eu to confusa, tá doendo, eu to triste, to mal.

E escutei essa música e achei interessante, acho que combina bastante com o momento:


Não adianta ter saudade
De quem não irá voltar
Perder alguém é crueldade
Amor pra mim tem que durar
Se já não tem volta
Por que ainda lembro?
Se não mais te importa
Por que eu me rendo?
E o que me sufoca
Me diga a verdade
Fecharei a porta
Das minhas vontades
Pra sempre lembrar
E reconhecer
Que não vai voltar
Nunca mais eu e você

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

ah querido novembro, vai ser difícil assim é?

Pois é. Passei o dia inteiro estressada devido ao acúmulo de trabalho que uma véspera de feriado proporciona a uma redação de jornal do interior.

Mas enfim, o Matheus está em Bagé e a gente tinha combinado de se ver. Fiquei um pouco aflita quanto a isso, mas fiz o que o meu coração mandou.

Pronto, comprei o pacote completo do estresse . Foi extremamente estranho, não lembro se já mencionei aqui, mas as vezes sinto como se não conhecesse mais ele, na verdade eu não conheço mais ele.

Desde o momento que entrei no carro ele me tratou como sempre me tratava quando ainda namorávamos. Eu me senti estranha, como se estivesse num lugar novo com um cara que estou conhecendo. O Afonso estava ali, de corpo, mas de alma era o Matheus. Bom isso é uma particularidade que talvez só eu entenda. Estacionamos o carro e ele me deu um abraço, ficamos nos olhando com os lábios próximos e acabou rolando. Foi estranho, era o Matheus, mas não o meu Matheus, aquele com quem namorei e me imaginei casada.  Mas enfim, chorei bastante, conversei, mas não fui eu mesma, estava um pouco travada. Está passando mil e uma coisas na minha cabeça.
Não sei o que vai ser e nem como vai ser.

Vou me sentir sozinha sem o Édi e sem ele, mas vou procurar dar foco em mim. Só espero e torço profundamente que não apareça uma terceira pessoa e que eu não surte.

Novembro me surpreenda, por favor.

Um mês inteiro se passou e eu nem sequer senti seu cheiro,  sua pele.
Quase enlouqueço nessa realidade que há alguns meses atrás achei que seria uma impossibilidade. Um mês inteiro,  na verdade foram 40 dias sem te ver. Quer saber se doi? doi bastante, principalmente depois que vi em ti uma saudade, uma saudade recíproca. Você acha que não me maltrata assim? Primeiro diz que me vê como sua amiga. Depois que me abstraio, me norteio em uma nova estrada, você aparece dizendo que nada está certo pra você e por alguma razão eu não consigo te negar, eu preciso falar contigo, te escutar. Pode ser um erro, por que como diz meu amigo: "Tens que colocar na cabeça que não tem mais volta". Ok eu sei que não tem mais volta, mas mesmo assim não consigo te evitar, por que veio me procurar? pra estremecer tudo? pra afetar a minha relação? me deixar na dúvida?  Acabei me limitando, me 'encolhendo', me resguardando. Acabei me fechando e magoando outra pessoa e sinceramente, acho que no fim vou me magoar também, mas não terei medo de enfrentar a dor. Me deram duas opções e eu optei por arriscar, mesmo sabendo que a chance de dor é maior. Pelo menos não dormirei noites e noites com a sensação de: 'Por que não tentei?'

Mesmo que seja por um dia, ou por esse feriado, que seja uma despedida, mesmo que interrompas uma relação, eu preciso te ver, olhar nos teus olhos, sentir seu cheiro e guardar, guardar pra sempre esse momento, como uma lembrança boa. E então quando você disser até logo, entenderei como adeus, irei me recolher, tentarei não te incomodar mais e  me prepararei para um novo ciclo na minha vida, sem Matheus, sem o amor verdadeiro, na esperança de um dia me perder em um amor tão grande quanto o nosso. 

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Definição do momento

Amor, quando vaidade, é crime. Não desperte a paixão de alguém apenas pelo prazer de se sentir correspondido.

- Fabrício Carpinejar

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Medo alheio

Estremeci, me arrepiei agora. Que sensação ruim.

Tenho uma colega que namorou por 4 anos e lá por março deste ano eles terminaram, de forma meio parecida como aconteceu entre eu e o Matheus. 

Eu tenho ele no meu face e vi atualizar uma foto onde ele comemora 1 mês que está junto com outra menina. Ver os dois ali trocando frases de carinho me "chateou". Não sei por que, mas doeu em mim. Eu nem sei como minha colega se sente diante disso tudo, mas eu senti como se fosse comigo, é como se eu pudesse ver nele, o Matheus. E me pergunto como o Matheus se sentiria se visse minhas fotos com o Édi e os comentários das pessoas desejando votos de felicidade. Me pergunto e me respondo: Está tudo errado? Sim, está. 

Eu sei que o Matheus não olha meu face, mas e se visse? como se sentiria? to fazendo uma coisa que eu não gostaria que ele fizesse comigo. Antes eu alegava que ele não me amava mais e por isso não me importava de estar ou não com alguém. Mas agora as coisas estão estranhas, diferentes.. o jogo inverteu. O Matheus se demonstra com saudade e eu partilho do mesmo sentimento. Está tá tudo errado entre eu e o Matheus e entre eu e o Édi. 

Tenso. 

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Já faz quanto tempo mesmo?

É engraçado como a vida nos mostra sempre os dois lados. Acho importante isso para que possamos definir da melhor forma as coisas.

Descobri que não importa se as coisas estão indo rápido demais quando você se apaixona. Sempre reclamei: Ah entre eu e o Matheus nunca houve o período de conquista. E quando falo período de conquista, me refiro quando é uma relação difícil, digo, sabe aquela pessoa que tu quase nunca encontra e que fica só nas trovinhas, só acumulando expectativas para a hora do encontro? Pois é. Hoje eu vi que isso não importa, se tu se apaixona e é correspondido a sensação é muito mais gostosa, é ímpar.

Eu e o Matheus sempre fomos mais intensos, mais rápidos, tínhamos sede um do outro, se ver todos os dias era pouco. Queríamos sempre mais, mais e mais. Nunca me senti sufocada por ele.. não sei ele em relação a mim, acredito que não, por que ele sempre insistiu mais para que ficássemos juntos - acredito.

Era tão lindo, tão filme, tão novela.
Até a nossa primeira briga foi emocionante, nunca vou esquecer dele dizendo: Não fica assim comigo, tu é a mulher com quem eu quero casar e ter filhos. Era véspera do dia dos namorados e eu muito ciumenta vi uns e-mails dele que me desgostaram..

E o pedido de namoro? Pra que mais inesquecível?  os abraços intermináveis, as loucuras no carro...
o tesão, o amor.... as descobertas juntos, a companhia, a parceria, a cumplicidade, a alegria em estar junto. O primeiro te amo... a gente olhando um pro outro gesticulando e gritando "eu estou apaixonado por ti, não tem como explicar".  O carinho, a insistência dele por me ver sempre bem e feliz, o comprometimento.. os aniversários juntos.. e o sexo feito com amor? Não sei se um dia vou sentir a mesma coisa, aquela vontade louca de dizer 'eu te amo, te quero pra sempre' enquanto ao mesmo tempo sinto prazer.. hoje eu sei a diferença de fazer sexo e fazer amor....

Hoje eu sei de tudo isso por que experimentei do outro lado, estar partilhando minha vida com o Édi tem sido angustiante. Não consigo saber como ele se sente, mas vejo que ele se importa e gosta da minha presença, não consigo acompanhá-lo, não estou no mesmo ritmo.. e tudo está rápido, assim como com o Matheus. A diferença é que com 3 semanas já dizíamos te amo, eu já suplicava pela sua presença, movia o mundo pra vê-lo, estar com ele... abraça-lo... e com o Édi não é assim, eu tinha resolvido apostar, mas o retorno não está aparecendo.. acho que o Matheus está certo, não estou pronta.. a ferida ainda está aberta :/


Me divido[...]

entre desistir e apostar no que faz meu coração vibrar.


sem mais por hoje ;)

sábado, 27 de outubro de 2012

"O vazio que deixou, maltratou meu coração"

Já diria a música.

Pois é, tá complicada a coisa. Me sinto terminando novamente com o Matheus, com todas aquelas dores do rompimento, mas de forma mais amena. É meio surreal, não?
É como se estivesse rompendo algo que já está rompido. 

Isso está me desgastando. Ou eu me afasto dele totalmente e dou um rumo a minha vida, ou continuo assim e me corroendo cada vez mais por dentro, mas enganadamente feliz por tê-lo por perto.

Sempre penso: As pessoas sobrevivem a términos.
Mas penso logo após: elas sobrevivem mas sempre tem aquele que vive com outra pessoa mas ainda ama outra. É isso que me entristece. Hoje, 6 anos depois até que a minha irmã está bem, mas até pouco tempo mesmo com outros caras era perceptível o sentimento dela pelo primeiro namorado.
Eu não quero isso pra mim, não quero mesmo. Amor não mata, mas enfraquece a vida, desgasta, te transforma, pra melhor ou pra pior. As vezes as pessoas são o que são pela falta ou presença de amor em suas vidas, seja ele vindo da família, ou de um parceiro, ou até mesmo sendo amor próprio. O amor é transformador mas complicado. Não depende só de ti, é preciso trabalhar em conjunto. E a cada dia se torna mais difícil compartilhar a vida com alguém. As pessoas te machucam sem sequer pensar se isso vai te doer ou não. Vivemos em um universo de pessoas egoístas. 

E eu não vou dizer que as vezes não me encaixo nesse universo. Por mais que tentamos fazer sempre tudo pelo certo nem sempre é possível, nem sempre seremos corretos o tempo todo.

É complicado, bem complicado.
Hoje tive uma conversa difícil, me doi ver a maneira que ele não acredita em mim. É uma desconfiança inacreditável. É mais ou menos assim: Compraste quantas cenouras? Eu: 3 - Ele: não acredito em ti, é mentira.

É um exemplo banal, mas é bem assim, QUALQUER COISA que eu diga pra ele é mentira, contei sobre o Rafael, o cara de 25 anos que estava conhecendo, que eu falei la no início do blog. Descobri que ele tinha me apresentado pro cara uma vez. Dá pra acreditar? EU JURO QUE NÃO LEMBRO. Isso me remete a outra bola fora que eu dei, quando fiquei com o Luis Henrique, quando estava com o Pedro  e não sabia que eles eram amigos, sendo que tinha depoimento dele pro Pedro - isso na época do orkut- 
mas NUNCA associei a imagem a pessoa. Me senti um lixo, se eu soubesse jamais ficaria, tanto com um como com o outro. 

Outra coisa que o Matheus me falou, foi que ficou uma guria já, coisa que eu achei que me abalaria bem mais. Mas não. E eu contei pra ele que estou praticamente namorando e ele disse que eu não estou pronta. Até concordo, mas é tão difícil, enquanto estava tendo essa conversa o Édi me mandou uma mensagem assim: "Pra falar do amor de verdade, vou começar pela melhor metade, te mostrar tudo de bom que tenho, e se for preciso eu desenho, que eu amo você, que eu quero você."  ;P

Mas já estou cogitando a possibilidade, eu penso que é difícil, mas melhor agora do que mais tarde, quando eu estiver ainda mais envolvida. 



sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Vontade de quebrar as regras.

Ontem eu experimentei uma sensação de mal estar que há tempos não sentia.

Comentei com uma pessoa bem próxima a mim, mas que não citarei nomes sobre o Matheus, sobre coisas que ele me falou quando deu as primeiras manifestações de saudade, que quando ele falou comigo estava mal e tals. Sabe o que a pessoa me disse?! "É mas ele ta bem feliz la no face numa foto tomando mate com uma guria".

Me caiu os butiá do bolso. 1º: Eu não olhava o facebook dele nem quando estávamos juntos, não vai ser agora que eu iria olhar né? 2º: Eu criei essa regrinha para evitar brigas, já que sou muito ciumenta. 3º: E se fosse mesmo, eu não tinha nada que ver. 4º: Havia grandes chances de ser uma amiga lá do grupo gentalha dele ou a prima dele.

Pensei e repensei mil vezes se olhava ou não olhava. Optei por não olhar. Poderia ser nada, mas poderia ser muito, dependeria da pessoa e eu ficaria muuuuito mal. Resolvi perguntar pra ele se ele estava ficando com alguém e ele me disse que não. Já me aliviou um monte. Um pouco egoísta isso né? Mas é que eu fico pensando: Po, tri que eu bloqueio todos os amigos e parentes dele para não verem as minhas fotos com o Édi e ele postando assim?
Fiquei chateada sabe e fiz uma coisa muito infantil, desbloqueie grande parte das pessoas e comentei nas fotos para que aparecessem no feed de notícias. Pronto, coisa de escorpiana. Não adianta.
Mas ainda estou me coçando para ver, mas estarei comprando dor de graça sabe? e eu não quero isso.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Impulso

Quando se abre uma ferida temos pressa em curá-la. Recorremos a todas possibilidades extremistas, gozamos dos benefícios que os anestésicos nos trazem. Mas isso tem um prazo de validade, um prazo bem curto. Você teve pressa lembra? não teve calma e essa ferida precisa de tempo para a cicatrização. Você não se deu conta, que tem coisas pelas quais temos que passar, que tem coisas que precisamos sentir. Quiseste ser isento a dor. Não exitou quando apenas uma semana depois a vida  lhe apresentou uma solução de efeito rápido e instantâneo, você se agradou da proposta, nem questionou quais seriam os efeitos colaterais, simplesmente aceitou e se esbanjou dos benefícios rápidos e prazerosos. Mas não lhe falaram das consequências, do prazo de validade. Você apenas percebeu que havia vencido quando a dor voltou a incomodar, quando a causa da dor voltou a cutucar. Mas aí já estava tarde. A solução aquela oferecida já havia adentrado em sua vida de forma desenfreada, você não poderia apenas se desfazer ou romper o ciclo. A "coisa" tomou uma proporção muito grande e ficou tarde pra desistir do tratamento que agora havia vencido. Você quer voltar atrás, mas não pode, quer apertar o resete sem lembrar que a vida não é um jogo, desses que você reinicia a hora que quer e começa novamente com outras estratégias ou usa macetes para burlar as dificuldades. Você está dentro de um jogo real, onde o que foi feito não tem volta.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Será?

Ele será único. Você conhecerá outras pessoas, terá um flash back com algum casinho, terá um novo namorado, mas ele, ELE continuará sendo o seu preferido. Provará outros beijos, se sentirá frustrada algumas vezes, ao perceber que aquele moreno lindo da festa não beija tão bem assim. Passará a mão em outros cabelos, alguns mais longos, outros mais curtos, até mesmo raspados, mas de qualquer forma, sentirá falta dos cabelos dele, do cheiro do shampoo dele, dos fios que se perdiam nos seus dedos. Você sentirá outros perfumes, amadeirados, cítricos, e sentirá falta do cheiro da pele dele, que tinha um cheiro tão bom que te fazia fechar os olhos e suspirar fundo. Você chorará, toda noite, baixinho, sentindo a maior saudade que você já sentiu em toda a sua vida. Olhará para os lados, verá a vida passando e sentirá uma falta quase mortal da vida que ele te proporcionava todos os dias. Você entenderá que o amava. Você entenderá que talvez ainda o ame. Você entenderá que ele será eterno. E-t-e-r-n-o. O seu celular, ao tocar, após anos, após milhares de vezes, ainda desejará realizar uma ligação de vocês, aonde ele dirá que ainda te espera, e você dirá que está indo encontrá-lo, assim como em um texto que um dia ele escreveu. Você irá ler, palavra por palavra de tudo que ele escreveu um dia, e se surpreenderá ao ver que ele suplicava por você. Você se sentirá uma idiota. Mas ele, ele continuará sendo único. 

Não está nada certo

Nada está no seu devido lugar.
É sempre assim, são períodos, períodos de bem-estar e períodos de mal-estar. Não dá pra felicidade virar  rotina? Coisa ruim viver assim, nessa inconstante  :/

Volto a dizer, desde que o Matheus começou a dar manifestações de saudade tudo virou de cabeça pra baixo, mal suporto conviver com o Édi. Eu sabia que uma hora tudo ia desabar, mas preferia não acreditar e também não achava que seria pelo Matheus, mas sim pela rapidez em que as coisas estavam/estão acontecendo. Eu gosto de estar com ele, mas não gosto de mudar minha rotina pra estar com ele, dá pra entender?

Aquele aperto no peito que eu sentia lá no começo quando acordava, voltou, com menos intensidade e isso me incomoda. Tá tudo errado. Eu e o Matheus estamos muito próximos, por ora me sinto como se ainda estivesse com ele, cheguei a chamar ele de 'moooor' ao iniciar uma conversa, ocorreu de forma natural, mas ao me dar conta - alguns segundos depois - me desculpei. É estranho, muito estranho, a noite fico entediada que o Édi não desliga nunca o telefone, assim que ele desliga penso duas ou três vezes se ligo pro Matheus, na maioria das vezes eu ligo. Eu estou dizendo, está tudo errado.

Ontem li algumas mensagens dele (Matheus) pra mim, nossa ele era muito apaixonado por mim e eu joguei tudo fora. Mas eu não consigo saber o que eu sinto, se é amor, posse ou loucura. Eu sei que estou pirando, estou enlouquecendo, estou a ponto de pedir um tempo para o Édi. Mas isso me remete a vários questionamentos. Já fomos longe demais. Já conheci a família, viajamos no mesmo ônibus para faculdade, ou seja estamos sempre juntos. Não quero criar questionamentos por parte do público que nos vê juntos. Sem contar que tenho medo de ficar sozinha, mas quero ficar sozinha, mas tenho medo de me machucar, assim como se eu seguir com ele. Tenso ou não?
 Sem contar que eu acredito que ele carregue uma energia negativa fora do comum que me dá menos vontade ainda de estar com ele. Desde que começamos a ficar mais tempo juntos sinto que fico com sono quando o encontro. É quase automático, eu sei que também carrego energia negativa, por que várias pessoas sensitivas vieram me falar. Mas o Édi consegue me ganhar, credo. Eu chego perto dele e brocho, sério eu chego ficar abatida, me dá um sono terrível, ele sempre reclama que estou indisposta mas juro que é só quando estou com ele.

Tenso, espero que passe logo.



segunda-feira, 22 de outubro de 2012

(Y)


Você me diz que somos como água e vinho
Que não combinamos mais
Levou seu barco mar afora e me deixou num cais
Você que veio como a brisa mar
Foi que nem um furacão
e derrubou os meus edifícios, tudo foi ao chão
Mas quando o vento passa e acaricia o meu rosto
Desperta a sutileza do querer
Sinto no meu corpo uma força que me leva até você
Surpreso eu respeitei a sua decisão
Achei que fosse hora de calar
Mas hoje eu vou abrir meu coração
E você vai ter que ouvir tudo que eu tenho pra falar
[refrão]
Meu amor não sou perfeito
Mas os Meus defeitos posso consertar
Não me negue o direito de te amar
[...]

domingo, 21 de outubro de 2012

1 mês e um dia!

É, já se passou um mês.

Não consegui postar ontem, mas não deixaria essa data passar em branco.

Foram dias de agonia, dias de superação e recuperação. Dias em que descobri uma nova Raíssa, uma nova força e um novo sentido.

Volto a dizer: Estou bem, mas ainda doi.  É só eu projetar o Matheus como um ser que não pertence mais a mim que a dor bate aqui. Aí surge todos aqueles pensamentos, se ele tiver com outra? e nossos planos de vida a dois? Mas aí eu estou sendo injusta e egoísta de novo, eu já abri meu coração e ele também tem direito. Mas pensar nisso doi.  Tenho pensado muito se o Édi não têm sido um "tapa buraco", ele me faz muito bem, mas é estranho. Eu não tenho vontade de fazer determinadas coisas com ele como eu tinha no começo com o Matheus.  O tesão é uma dessas coisas. No começo eu e o Matheus tínhamos uma tara, abria uma brecha no nosso horário e a gente fazia sexo. Eu não consigo ser assim com o Édi. E não é por falta de performance. Ele me surpreendeu bastante apesar da idade, entretanto, sei lá não tenho tesão e fico pensando no Matheus, sempre. :/ Imagina, ficamos sozinhos no mesmo quarto em Capão e eu cedi apenas uma vez, simplesmente não tinha vontade. Acho isso anormal. Imagina, uma viagem com o teu novo corpinho, era pra a gente enlouquecer fazendo sexo. Mas sempre inventava uma desculpa. Eu lembro que eu chegava a acordar o Matheus de madrugada para fazermos sexo haha então isso me remete a vários pensamentos: O que estou fazendo realmente com ele? Gosto mesmo ou só estou usando? Ele me sufoca como eu já disse, a gente mal se despede e ele diz: to com saudade. Po eu não. Não consigo ser assim, estar toda hora com ele. Evito ao máximo da gente se ver toda hora, mas quando vejo é tão bom sabe?! Consigo esquecer na maior parte do tempo, mas as vezes é inevitável.

E o Matheus tem se manifestado muito ultimamente e eu estou ficando louca com isso. Poxa, eu na festa e ele 3:45 me manda mensagem dizendo que está com saudade, aí fode a barca.

As vezes (como agora), as coisas perdem todo sentido, me dá uma fraqueza e me questiono mil vezes sobre o que estou fazendo e se é certo e se está de fato me  fazendo bem. A última coisa que eu quero é machucar o Édi, ele tem se empenhado muito quanto a nossa relação, mas também não sei evitar o Matheus. Meu Deus que foda! Que ódio. Por que tem que ser assim? a gente acredita que é pra sempre e não é, a gente se doa, faz renúncias pra jogar tudo no lixo? Oh God, why? Se tem alguém com quem me imagino pro resto da vida é o Matheus, ao mesmo tempo que sei que hoje seria impossível voltar, eu preciso esquecê-lo, mas não consigo. Tem sido tão complicado, tenho tanto medo de vê-lo, tenho medo do que vou sentir, de como vou agir =/
Mas um dia eu me recupero e talvez não seja nenhum dos dois que vai estar do meu lado e eu vou ler tudo isso e vou ter a sensação de que foi necessário como experiência. Seja o que Deus quiser.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

As vezes a verdade doi


Quando eu ainda estava com o Matheus escutei uma música em que a letra combinava tanto comigo, mas ao mesmo tempo me desagradava tanto pelas verdades ditas nela, toda vez que ela ia começar a tocar, corria pra trocar, hoje por um descuido deixei tocar e prestei atenção na letra e percebi o quanto ela faz sentido e combina ainda mais com esse momento.

O vazio que você
Deixou em mim
Maltratou meu coração
Não ligou pra minha solidão
Tinha que acabar assim
Será triste uma noite sem você
Mas será o melhor pra mim
Não importa o que me faça
Não tem paixão quando me abraça
Sem destino, para longe
Sei que vou
Irei em busca de um novo amor
E quando despertar
Não ira me encontrar
Quem sabe aí meu bem
Talvez você consiga entender
Que a minha vida não pertence a você (2x)
De você só vou lembrar-me
Quando tudo começou...
Você era a mulher (hpmem)
Que eu sempre sonhei
Me enganei, pois você, meu bem, mudou...
Acho que você não entendeu
Que quando o amor se acaba
Na verdade nunca se amou
Siga seu caminho que eu vou
Em busca do meu
Acho que você não entendeu

Por favor não tente me achar
Você não gostaria do que vai encontrar (8)

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Doce ilusão.

O que eu tenho feito nos últimos dias é me iludir e iludir um outro alguém (ou não, isso ainda não está bem claro pra mim)

Tipo eu descobri que já sei sobreviver sem o Matheus, entretanto desde que ele fez as últimas manifestações de sentimento, se mostrando com saudade, acabei ficando vulnerável, comecei a procurar, fiquei na volta, passei a ligar. Pô. Não era pra ser assim, até pelo jeito que a gente tava se tratando me senti namorada dele ainda. :S Aí que eu parei pra pensar: Tem algo errado aí
E isso tem afetado muito meu cotidiano, muito. Não tenho conseguido ser a mesma com o Édi, sabe como é?
Ah é foda, são tantos questionamentos. Nesses dias que o Matheus me procurou, mesmo ressaltando que ainda não me ama, balançou sabe, voltou tudo, os planos, o jeito como nos tratávamos etc etc..
Mas é passado, eu já sei que não tem volta, mas eu preciso acreditar com mais convicção nisso, dá pra entender? É como diz meu amigo, se tu cogita a volta tu sempre vai estar com o passado presente e não é isso que eu quero. É como eu e o Édi estávamos conversando, no começo é tudo muito bom, mas depois é uma merda. Tipo mesmo ele dizendo que tá com saudade eu vejo que tem algo de errado, a gente não tem diálogo, só eu converso. É aí que eu vejo que não tem sustentação pra voltar :/

Mas então, voltando, eu não consigo ser a mesma com o Édi, não procuro tanto ele. É que ele tem me sufocado também. Acho que tava acostumada a namorar a distância, nossa, por ele ficaríamos 24h juntos. E isso me irrita, eu gosto de ter meu espaço, gosto de não ter o compromisso de ver todos os dias. Isso me deixa confusa, pô é como eu já disse três mil vezeeees, eu nem consegui respirar, saí de um relacionamento e já emendei outro. Sim, por que ele me trata como namorada, já conheço família e tudo. Mas eu não quero isso. Ele me faz bem de um jeito gostoso, ele me faz rir, me faz esquecer os problemas. Mas tem várias coisas que me incomodam como a idade dele e alguns atos infantis, apesar dele já ser beeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeem maduro. Mas enfim, mesmo assim ele não me isenta da vulnerabilidade, estou muito vulnerável. O Anderson andou me ligando e mexeu comigo também. Ele é o tipo de amor que nunca vai ser vivido sabe? Que coisa, entre tantas idas e vindas a gente nunca conseguiu se topar. Não é pra ser e por isso me incomoda ele ficar me procurando.

Mas pra concluir, eu to bem desatinada, seja o que Deus quiser.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Falta mesmo eu sinto dos momentos caseiros [...]

[...] de andar de pés descalça ou de pantufa, com o moletom dele, sem me preocupar muito com o cabelo, ou em passar maquiagem, da mesma forma dele com sua franjinha e toldinho que eu agraciava tanto. Ah que saudade de passar os dias frios com aquela quenturinha caseira, de não ter hora pra nada.

Um dia vou ter isso com alguém de novo? essa cumplicidade, essa simplicidade... 





Mas o meu santo é muito forte.

E cá estou com a vida me tirando coisas que eu amo, me mostrando que não é eu que estou no controle.
Na maior parte do tempo tento ser forte, enfrento de cabeça erguida, mas tem horas que a casa desaba, não dá pra ser forte o tempo todo, mas eu tenho conseguido, tenho secado a lágrima mesmo contra vontade, tenho sorrido mesmo sem vontade, tenho mentido que estou bem, mas é só uma casca fazendo ilusionismo.
Eu estava bem, mas agora não estou mais, mas ao mesmo tempo tenho sido forte. Dá pra entender?
Tento ignorar as dores inevitáveis, mesmo que quase impossível, a cabeça tá erguida, mas o coração apertado.
Primeiro meu namorado termina comigo, depois meu bichinho de estimação (nossa filha) se vai, ambos sem se despedir de perto, deixando a desejar esse adeus inesperado. É como se fosse pra eu não ter mais nenhuma ligação com ele. Por que tem que ser assim? Por que temos que ficar assim?
Por que as coisas se vão? Por que quando dizemos que é pra sempre, na verdade nunca é e nunca vai ser?
Porquê?

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Te ver e não te querer, é improvável, é impossível.

Essa foi a primeira frase que ele usou no MSN depois de nos conhecermos e é o que eu sinto agora desde que o Matheus começou a se manifestar.

Tava tudo tão bem, só que o jogo inverteu, no começo ele estava bem e eu mal, agora que eu estava bem, ele ficou mal.
Só que a diferença é que eu não sei ser dura com ele como ele foi comigo.

Ver ele online dá uma vontade de chamar, conversar. Que merda :/

É quase que incontrolável. Tenho vontade de ligar, mandar mensagem, ver ele.

Que aperto, que Deus me ilumine e me ajude. 


segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Por que será que tem que ser assim?

"A gente gosta, a gente ama, a gente muda
E o tempo faz verdades nos teus olhos deixa ver
Solidão abusa"

É muito estranho sabe, a gente se relaciona com alguém e se acostuma com a sua feição, pois por semanas, meses e até anos você verá seguidamente o rosto dessa pessoa e de repente, pimba, tudo muda e você acorda de cara com outra pessoa.

A vida é realmente uma caixinha de surpresas. Eu e o Matheus trabalhamos de forma a ser o 'ideal' um para o outro. Por exemplo, coisas que ele sabia que eu não gostava ele deixou de fazer e vice-versa, falo de coisas simples, desde um simples modo de usar o cabelo, ou até uma postagem no facebook. Pois é, tu se molda a pessoa, de forma que ela se torna 'perfeita' pra ti. Por isso o pensamento mais persistente em nossas mentes é: Ele era perfeito pra mim, nunca ninguém vai preencher o espaço que ele deixou.

Não é verdade. Precisamos de tempo. Primeiro para cicatrizar a ferida e depois para abrirmos o nosso coração mais uma vez e aí vão iniciar os trabalhos novamente. Parece difícil, por que afinal, não deixa de ser um trabalho jogado fora, mas prefiro não pensar assim. Penso que de cada relação ficamos com o melhor de cada pessoa. Aprendi coisas com o Matheus e ele aprendeu comigo. Isso é bom, faz parte do processo de amadurecimento e é natural que seja difícil e doloroso, mas passa, "sempre passa", como diria meu amigo. 

Nunca acreditei no pra sempre e muito menos em casamento, passei a acreditar quando conheci o Matheus e olha que engraçado, voltei a minha velha teoria de que todo esse romantismo não existe, também através dele, é por isso que digo e repito: a vida é engraçada e volto a usar palavras de meus amigas: "a vida tem que ser levada com graça". 



25 dias depois

Nossa, já passou 25 dias desde então.

Mal posso acreditar como superei toda aquela dor e como descobri que aquilo não era tão fim do mundo como eu achava.

Sinto falta obviamente, as vezes mais, as vezes menos, mas o principal: tenho conseguido não falar com ele!

Por mais que tenhamos optado por seguir amigos, acho que conversar as vezes, diariamente como estava sendo, interfere nessa recuperação pós fim de relacionamento, mas não quero perder o contato, é como eu já disse aqui, gosto de saber se ele está bem.

Passei o feriado em capão e nunca desejei tanto que ele estivesse comigo desde que terminamos. Pensei muito nele, lembrava todo tempo. Acho que é por que eu sempre gostei de planejar esses programas de viajar e passar um tempo juntos, só nós dois e quando finalmente tive chance ele não estava comigo. Ficava pensando o que comeríamos, o que faríamos, se ele se misturaria ou não com meus amigos, se ele reclamaria muito do pagode da gurizada, se a gente brigaria ou se a gente só se amaria.

E até mesmo, juro que não me importaria se ele passasse o findi com a maldita bermudinha Xadrez dele.

Mas bueno, isso é só um flash de saudade. Talvez se seguíssemos como estávamos não seria tão bom.

Gosto disso em mim, sinto saudade, mas não me mato por isso, não fico desejando a volta, por que ambas as partes reconhecem que é impossível. Vejo como uma coisa boa, é aí que percebo que valeu a pena os sacrifícios e renúncias.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Nostalgia

Gosto tanto de você leãozinho (8)

Lembrei de quando ele cantava essa musiquinha pra mim toda vez que meu cabelo estava volumoso ;~

ô saudade boa!

Lembrei também de:

Alecrim, alecrim, alecrim dourado que nasceu no campo sem ser semeaaaaado (8)

Essa era mais fuck a gente fazia dueto HAHAHAHAHA


Bedi eu te amo, eu te amo tanto, trim trim trim (8)

Essa a gente cantava sempre que o assunto morria hahaha


Como eramos idiotas e felizes, credo!

domingo, 7 de outubro de 2012

Tomei um porre do seu amor [...]

[...] e agora não posso nem sequer sentir o cheiro. 

Hoje fiz uma limpeza no meu quarto, criei coragem para retirar as fotos do Matheus, coisa que não cheguei a fazer no primeiro término, mas hoje senti uma necessidade tão grande de fazer isso que foi quase que automático, como se já estivesse programado, respirei bem fundo e tirei uma por uma, sem dor ou receio algum.

Para minha surpresa (ou não) as guardei numa gaveta onde costumo colocar papeis da faculdade, quando abri achei nosso fotolivro, pelo menos umas 5 cartinhas e 3 cartões. Ver aquilo é como se fosse bebida e eu precisasse me embriagar, me embriagar desse amor. 

Não pretendia ler, nem mesmo focar nas fotos, mas foi instintivo,  fui com sede ao pote. Olhando quase acreditei que ainda estávamos juntos, parecia tudo tão impecável, tão perfeito, tão recente. E naqueles pedaços de papeis estavam estampados sempre o mesmo sentimento dito em palavras e disposições diferentes. "Não vejo a hora ficarmos juntos para sempre", "Toda vez que passamos juntos só me dá certeza de que é tu que eu quero pro resto da minha vida", "É tu que me dá força pra seguir em frente". Me emocionei é claro, foi inevitável, tremia ao percorrer os olhos pelas letras escritas rapidamente, mas com tanta sinceridade, com tanto amor.  E eu pergunto: Porra, onde erramos?  Sem querer buscar uma resposta, reuni tudo o mais rápido possível e coloquei na maior cartinha que ele fez; É uma embalagem de papelão da C&A, onde ele me parabenizou pelo meu aniversário de 20 anos e no final dizia assim: Queria escrever mais mas tu tá me chamando agora pra te ajudar e também por que eu quero te aproveitar mais um pouco.
Junto deixei a caixinha que veio as nossas alianças de compromisso. Foi foda, muito foda. 

Mas mesmo assim as coisas por aqui ainda parecem impregnadas por ele, abro a porta do roupeiro e me deparo com uma declaração escrita em agosto de 2010, na área de trabalho do notebook há ali outra cartinha escrita no bloco de notas. São tantas coisinhas, tantas minucias que me faziam tão feliz.. chorei, mas chorei com o sentimento de nostalgia, não com aquele sentimento destrutivo, aquele que corroi e te enlouquece sabe? como eu me sentia lá no começo.. Não, era um choro de saudade e até mesmo de alegria. Hoje eu posso dizer: Um dia eu amei de verdade e dei meu tudo por alguém que também deu tudo por mim. É como diz a velha e boa música:


Foi tão bonito, tão intenso, tão maravilhoso
Cada segundo
E a vida nos revela cada dia uma nova cena
Um outro mundo
"Cê" chega, me beija
Me olha nos olhos
E me diz então
Valeu! Foi bom, adeus!
Não vou chorar,
Nem vou me arrepender
Foi eterno enquanto durou
Foi sincero nosso amor
Mas chegou ao fim
Guardei as fotografias
Coloquei numa caixa vazia
O que restou do amor
Valeu! Foi bom, adeus!

Não dá mais, mas eu ainda suspiro.

Ouvir falar de ti ainda me arrepia, faz meu coração bater forte, sinto que ainda te amo, de uma forma diferente, de uma forma menos egoísta, de uma forma de que eu preciso saber que tu também está feliz. 
Posso estar enganada mas eu sinto que um dia lá na frente a gente vai se reencontrar e vai ser mais forte que nós, como foi lá no início, como foi lá em 2010, quase fatal, inevitável, transbordando, amor, paixão, tesão. Mas até lá eu vou levando, vou vivendo outros amores..

Só sei que te quero por perto e te quero bem, gosto de saber de ti, se tá bem, se tá feliz.. Pode dizer que não me ama mais, não me importa, o que nutrimos nesse tempo é o suficiente pra saber que vale a pena ainda me preocupar contigo e é por isso que eu te quero bem, tão bem. Caso queira saber, também estou bem, conhecendo um outro alguém, conhecendo novos cheiros, novos jeitos, novos carinhos.. mas o pensamento tá lá em você, bem no fundo em você. Qualquer mínimo gesto em comum me lembra você, mas to me permitindo, também quero ser feliz, mas quero que você seja também.

Obrigada por me transformar como pessoa, por ter me amado ao extremo, por abrir a mão de tanta coisa e passar por cima de tanta coisa pra ficar comigo, obrigada! Eu reconheço, eu sei que fostes impecável, já eu?! eu pequei.. me deixei levar e é por isso que sei que devo te deixar livre pra que experimente uma nova felicidade e lembre de nós como um amor único, louco, regado a paixão e possessividade, a extremos e a loucuras. Obrigada por me proporcionar uma das experiências mais gostosas da vida: amar sem medidas, enlouquecer e morrer de amor. Obrigada!



quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Viver no ápice da felicidade e tristeza cansa.

Compartilho da mesmo momento que uma amiga: Vivo entre o ápice da felicidade e da tristeza.
E isso cansa. É como já escrevi aqui inúmeras vezes, me acordo mal, muito mal. Mas passa. Antes a noite eu nem lembrava, mas hoje as lembranças estão insistindo em bater aqui. Não sei se é por que eu sei que ele está em Bagé.. mas .. sei lá, inclusive tentei enxergá-lo nos carros que cruzavam por mim, mesmo acompanhada, sim acompanhada. Mas esse é o velho e bom sentimento de posse, aquele que te mata por querer tudo sobre seu controle, aquele que machuca sem mesmo tu amar a pessoa. Esse é pesado.

Mas tá passando, eu to bem melhor, bem melhor, lá dentro eu to feliz sabe? 
Mas são aqueles extremos de sentimentos, uma ponta de mim está extasiada, excitada e a outra entristecida, nostálgica. Tenho medo de tudo que tem por vir, tudo parece tão certo agora, tão bom, mas até quando? Eu achava que estava tudo bem com o Matheus e olha só.. A Thalia achava que estava tudo bem com o Édi e olha só..

Mas eu não vou me fechar pro mundo, não vou me enclausurar e ficar chorando pelos cantos por alguém que fez questão de dizer que não me ama mais. Não mesmo. É a velha história, a dor é inevitável, o sofrimento é opcional. Então bora lá