quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

A 3 dias de completar 4 meses de solteira me sinto desconcertada por tamanha saudade.
Tenho falado com o Matheus direto, durante o dia, antes de dormir e com um carinho especial.
Alguns amigos ainda mexem comigo que temos uma amizade colorida.
Só que isso me mata, ele me tratar bem e me dar atenção me faz ter uma saudade quase mortal, incalculável.
As manhãs têm sido dolorosas pra mim, sinto falta do beijo, do cheiro, do toque e do abraço.
As vezes tenho uma saudade peculiar, de minúcias. Como do cheiro da roupa dele, da nossa rotina em Porto Alegre, de sentir a barba dele e a luz do sol que invade o quarto entre os vãos da janela, de sentar na sacada, de querer ensiná-lo a dançar pagode, de vir correndo e me atirar por cima dele, de almoçar e depois se atirar no sofá pra assistir os programas de esporte com impaciência, de pegar ônibus para ir pro centro , de ir na praça fazer nada, só olhar de um para o outro, de ir no shopping, deixando-o impaciente de tanto olhar as vitrines, convence-lo de ir no subway e quando noto que a fila esta demasiadamente grande, ceder e ir no BK e depois sentir-se culpada por ter comido tanto e por fim passar na exposição e analisar mil vezes se entro ou não e no fim nunca entro. Aaah e a parte mais legal, ir jogar no fliperama e me concentrar o máximo possível pra ganhar e depois tirar sarro dele ou fazer beicinho caso ele ganhe e sentir-me ofendida. Depois chegar em casa e querer amassá-lo loucamente, sovar, sovar e não deixá-lo ver televisão, querer toda atenção e carinho pra mim, desejar que o dia não termine.
É, eu tenho morrido de saudade, a ponto de escapar um te amo vez ou outra no fim da ligação, a ponto de encher os olhos de lágrimas, ah que saudade!

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